No dia vinte e seis de janeiro realizou-se uma visita de estudo de 6º ano com os seguintes objetivos: despertar para os valores mágicos da expressão e para o sentido corpóreo da linguagem; incentivar o sentido estético e o espírito crítico; despertar e estimular o sentido de criatividade e de invenção; completar os conhecimentos teórico/práticos previstos nos conteúdos programáticos; reforçar um processo de descoberta e aprendizagem, através do contacto direto com obras de arte; diversificação de experiências.
Alguns alunos daquele ano de escolaridade e os professores responsáveis pela atividade deslocaram-se a Lisboa no intuito de contactar com a obra que serviu como inspiração na feitura de «Ulisses» de Maria Alberta Menéres e conhecer a obra de Paula Rego. Chegados a Cascais, por volta das dez horas, os participantes visitaram a Casa das Histórias onde puderam olhar, contemplar, perceber e sentir as histórias pintadas pela grande artista de renome internacional. No final da visita guiada, em ateliê, os alunos desenharam personagens do mundo mágico da pintora “Corpo, figura ou personagem?". Tantas histórias para «contar»… O «almoço piquenique» foi no parque Marechal Carmona da linda vila. Recarregar energia era preciso! Já em Lisboa, pelas das catorze horas e trinta minutos, todos assistiram à peça de teatro «A Aventura de Ulisses», no auditório do Colégio S. João de Brito. Foi uma maneira divertida de «brincar aos clássicos». O rei de Ítaca impressionou pela sua manha, valentia, força e majestade ; os marinheiros pela sua lealdade ao soberano; Telémaco pelo seu orgulho e persistência; os pretendentes ao trono pela sua arrogância e exigências; Penélope pela sua fidelidade e beleza. Os deuses do Olimpo nem sempre protegeram o herói Ulisses e os seus companheiros, levando-os a navegar de aventura em aventura, por entre ciclopes e sereias encantatórias… O dia vinte e seis de janeiro foi protegido e « bafejado pela sorte » pois nem chuva houve…só um pouco de frio! O regresso começava a ser desejado por todos pois o cansaço físico já se fazia sentir. Chegaram a Peniche às dezoito horas. Foi um dia de emoções e de encantamento. Diz-se que em tempos de antigamente, não houve homem que mais feliz fosse, do que o bravo Ulisses. Pois bem, no final do dia todos se sentiram, se não bravos, pelo menos felizes.
A repetir no próximo ano!
